Saí no sereno...
Procurando a paixão de uma meretriz
A piedade de um assassino
O alento de uma Igreja ricamente decorada.
Saí no sereno...
Procurando a dignidade dos indigentes
A compaixão dos coléricos
Os sussurros reveladores do cemitério.
Saí no sereno...
Procurando os escrúpulos dos vigaristas
A poesia das flores poluídas
Deus nas certezas de um ateu.
Saí no sereno...
Procurando o amor próprio de um suicida
A sensatez nas palavras de um bêbado
Voltei do sereno...
Doente com a névoa espessa do caos
Procurando a paixão de uma meretriz
A piedade de um assassino
O alento de uma Igreja ricamente decorada.
Saí no sereno...
Procurando a dignidade dos indigentes
A compaixão dos coléricos
Os sussurros reveladores do cemitério.
Saí no sereno...
Procurando os escrúpulos dos vigaristas
A poesia das flores poluídas
Deus nas certezas de um ateu.
Saí no sereno...
Procurando o amor próprio de um suicida
A sensatez nas palavras de um bêbado
A humanidade dos homens.
Doente com a névoa espessa do caos
Desenganado em meus sentidos
Resignado ante o cruel Silêncio Divino.