O jovem ateu “espiritualizado”
Ergue pedras e corta madeiras.
Farto das humanas instituições
Procura as noções verdadeiras.
Pois obstinado está em descobrir os segredos de uma existência após a morte.
Ou quem sabe intuir os desígnios subjacentes ao funcionamento desse mundo
Reificado pelo caos das convenções dando origem ao nosso niilismo profundo.
Oh, razão e linguagem estéreis!
Inútil todo humano expediente.
Sem decifrar o Silêncio Divino
Ele vacila e seu desespero sente.
Antes de encontrá-la pela lógica
A Verdade surge na sua intuição.
E o jovem é agraciado por Deus
Por ateu busca-Lo na sua aflição
O Bem, o Mal e a Quietude cruel
Já são ideias gratas à sua ciência.
Aludem ao livre arbítrio pessoal
E livram o ser da conveniência
Já são ideias gratas à sua ciência.
Aludem ao livre arbítrio pessoal
E livram o ser da conveniência
A vida lhe inspira novos sentidos
Dádiva dos que alcançaram a Luz.
A Razão do mundo lhe é tão óbvia
Que capaz é de morrer numa Cruz.
A Razão do mundo lhe é tão óbvia
Que capaz é de morrer numa Cruz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário